sexta-feira, 11 de julho de 2008

Conto de poetas

A lua estava opaca
Mesmo assim era impossível não percebê-la
Iluminada
Única
Era tão sensível...

Mesmo sendo um brilho lento
Como o silêncio de Vinicius
Iluminava as mini certezas de Cazuza
E confortava as borboletas de Melodia

E em todos os horizontes
Acima de qualquer vaidade
Refletia os mais íntimos segredos
Senti vontade de gritar em silêncio

Eu assumo a verdade plena de agora
Deixo o vento guiar a noite que se vai
Feito tatuagem ficou marcada
E não tem um dia do calendário
Que a luz não brilhe

emerson fernandes

3 comentários:

  1. Lindoooo...Que poeta hein...Rsrsrs

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  2. Surpreendente!
    Se mostrar pro mundo, sensibilizá-lo... isso só te faz crescer mais e mais
    Continue.
    Amei.
    Vc é um puta cara.

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Pega leve!